Por Jardel Silva França e Lucas Santos Nobre
Os Errantes surgiram a partir da reunião da XXI Semana Acadêmica de História, em 2023, em diálogo com o coordenador do evento, professor Doutor Sergio Roberto de Souza. Tal movimento teve como proposta a 1ª Amostra de arte do Curso de História, em 21 edições, demonstrando assim nosso pioneirismo. O projeto tem os artistas Diego Fontenele, Lucas Costa e Josh Souza à frente de sua idealização e execução.
A amostra contou com diferentes estilos, como: free hand, trabalhando sem esboço e sem régua; hachura, linhas que formam volume, acrescido de estilos voltados para moda, brilho, colorismo, fantasia, surrealismo em diálogo com anatomia muscular humana, indo do glamuroso ao horror, do belo ao desconforto.
Essa amostra foi o ponto inicial para algo que tomou proporções para além da universidade, agregando novos membros com outros estilos, a exemplo de João Vitor Gomes, com sua técnica mista com enfoque na cor preta; e Franciele Feitosa, utilizando técnica mista com materiais diversos. Além disso, conta com a colaboração da Associação de Docentes da Ufac (Adufac), que tem sido uma grande interlocutora com os espaços institucionais da universidade e outros espaços do estado do Acre, favorecendo assim a ampliação de nosso trabalho e proposta.
O diferencial do nosso trabalho é facilitar o o do público geral às artes, utilizando materiais alternativos que, em sua maioria, são descartados ao perderem seu uso primário. Aos fazermos isso, vemos na arte uma forma de preservar o meio ambiente e darmos outras perspectivas de se pensar a arte, indo para além da tela e do pincel (não os desprezando-os), mas ampliando os horizontes para se pensar uma “arte educadora”.
Apesar de termos um leque de possibilidades em se pensar a arte em seu aspecto físico e artístico, não perdemos o olhar educador, tencionado no campo das artes, educando-nos, ao aprimorarmos nossos olhares sobre o que produzimos, e dando um retorno educacional, mostrando que é possível unir saber científico e saberes não acadêmicos.
Para tal organização, contamos com uma equipe de curadoria, que auxilia no processo de planejamento, análise e escolha do que será exposto, preservação das obras e montagem de catálogos, linha editorial e temáticas das exposições organizadas. Dentro desta, contamos com profissionais como: Deba Takana, educadora, artista visual, e pesquisadora, Mestra em Artes Visuais pela Universidade Estadual de Santa Catarina – Udesc/PPGAV; Jardel França, Mestre em Letras: Linguagem e Identidade, Historiador e Pesquisador na temática étnico racial, voltada a população negra; e Lucas Nobre, licenciando em História, pesquisador do grupo de pesquisa Pibid/História/Capes 2022-2024.
Esse espaço busca compartilhar nossas obras, ideias, opiniões, parcerias e projetos, mostrando as várias formas de se pensar a arte, cotidiano, meio ambiente e o ensino de história.
Pode entrar! Esse é um espaço de trocas de conhecimentos.
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Jardel Silva França – Mestre em Letras: Linguagem e Identidade, pela Universidade Federal do Acre (PPGLI/Ufac). Bacharelando e Licenciado em História (Ufac). Membro do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indígenas da Universidade Federal do Acre (Neabi/Ufac). Membro da Curadoria e diretor da coordenação Editorial do Coletivo Artístico Errantes.
Lucas Santos Nobre – Nascido em Rio Branco- AC, trabalhou com divulgação cientifica no projeto intitulado “Iniciativa novos horizontes” que tinha como objetivo levar o ensino da Astronomia as escolas da rede pública de Rio Branco- AC. Atualmente discente de Licenciatura em História, orientando do grupo pesquisa Pibid/História/Capes, com a linha de pesquisa “Signos, Religiosidades e Modos de vida na Amazônia. Faço parte da Curadoria do Coletivo Artístico Errantes
