A Justiça determinou que Camila Arruda Braz, de 37 anos, e por avaliação psiquiátrica após ter sido presa em flagrante pelo assassinato do próprio irmão, Ramon Arruda Braz, de 41 anos. O crime ocorreu na última terça-feira (3), no Conjunto Tucumã, em Rio Branco, e chocou a população pela violência. A vítima foi morta com mais de 30 facadas.
Segundo informações readas por familiares à polícia, Camila tem histórico de transtornos psiquiátricos e era paciente do Osmac (ambulatórios de saúde mental), mas não seguia o tratamento corretamente. A suspeita foi presa após fugir com a filha menor de idade, e capturada pela Polícia Civil em uma rua próxima ao local do crime.
Camila confessou o crime e relatou que faz uso de medicação controlada, mas há indícios de que estava sem a medicação no momento do ataque. Diante disso, a Primeira Vara do Tribunal do Júri de Rio Branco determinou a realização de uma avaliação médica multidisciplinar no prazo de 48 horas. A mulher também deverá permanecer isolada e medicada na enfermaria do presídio, sob acompanhamento constante.
Durante depoimentos preliminares, a suspeita teria mencionado que o irmão havia abusado sexualmente de sua filha. No entanto, a informação ainda não foi confirmada oficialmente. A Polícia Civil ainda não informou se a criança, que presenciou o crime, será submetida a exame de corpo de delito.
O inquérito policial segue em andamento para esclarecer a motivação do crime e se houve, de fato, um episódio de surto psicótico.
Com informações da repórter Rose Lima para TV Gazeta