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Home Coluna da Casa Antirracismo em Pauta
  • Pátria Indígena ou Mãos Vermelhas

    Luciney Araújo Leitão por Luciney Araújo Leitão
    22 de abril de 2023
    em Antirracismo em Pauta

    Compreender e aceitar a construção étnico-racial no Brasil é um exercício constante de desconstrução da imposição de uma cultura europeia imposta através de um processo violento de apagamento dos traços nativos e de nossas raízes indígenas. Como descreveu o antropólogo João Pacheco de Oliveira: o Brasil é um país constituído dentro da repressão, a mais absoluta, e até as relações intrafamiliares são marcadas pela violência.

    O Brasil do Cocar foi sistematicamente excluído e subjugado por diferentes formas de poder ao longo do tempo, seja através da violência simbólica, seja pela imposição de uma fé, pela exploração e expropriação de suas terras e recursos naturais, pela imposição de costumes, até pela invisibilidade em nossa história oficial, afinal, para alguns, só lembramos dos povos originários no dia 19 de abril

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    Em Parintins, cidade localizada no Estado do Amazonas, no mês de junho, a tradição indígena é cantada e exaltada durante o ápice da ópera cabocla amazônica, pois falar do indígena, é exaltar nossas raízes. O arte educador Eriky Nakanome (2017), apresenta a ópera parintinense, como um marco cultural caboclo, local em que o amazônico tece sua identidade regional e a introdução do indígena no enredo recaracterizou a brincadeira folclórica, cantando e contando seus rituais, cosmologias e especificidades, acima de tudo, servindo de eco para a luta dos povos originários

    Essa exaltação ao Brasil indígena foi cantada durante o Festival Folclore de Parintins em 2022, na terceira noite de espetáculo, o Boi Garantido cantou e teatralizou a resistência indígena na toada Pátria Indígena – Mãos Vermelhas de Ronaldo Barbosa Júnior cantando em versos etnológicos, o orgulho nativo amazônico em seu tema A Amazônia do Povo Vermelho, exaltando a diversidade, a ancestralidade, a quilombolidade, o indigenismo e a caboclitude que constroem a Amazônia e o Brasil

    A pátria Indígena, a pele indígena, o nome indígena, ecoada por todos que lutam pela causa indígena, nos leva a refletir que a luta dos povos originários do Brasil é uma luta de todos nós, e inspira a todos a rever o quão doloroso e cruel foi o processo de colonização do nosso país.

    Atualmente, a luta dos povos indígenas a pela garantia de seus direitos, pela preservação de suas culturas e tradições, a também pela desconstrução do senso comum repetido em nossa sociedade de que o indígena é insolente e preguiçoso, daquele mito do incapaz, de que lugar de “índio” é na floresta e não nos centros urbanos. E sim, o espirito indígena, Luta! é uma causa que deve ser abraçada por toda a sociedade.

    No Brasil pós Lei 11.645/08, que torna obrigatório o estudo da história e cultura indígena em toda a Educação Básica, testemunhamos o florescer do Brasil do Cocar. O mito do incapaz vem a cada dia sendo desconstruído e substituída pelo olhar indígena nas escolas. Na literatura, as vozes indígenas ganham cada vez mais força, e a afirmação da identidade indígena é a cada dia fortalecida, pois, como descreve Julie Dorrico: Não há fronteiras para o pertencimento

    A luta indígena ganhou e vem ganhando cada vez mais visibilidade. Temas que antes estavam ocultos e bandeiras de lutas como a preservação ambiental, a justiça social e a demarcação fazem parte de temáticas hoje debatidas em nossa sociedade.

    Ao assumir que a causa indígena é de todos nós, buscamos reescrever nossa história e valorizar a cultura, a tradição e as lutas vivenciadas pelos povos originários, tirando da invisibilidade os verdadeiros donos desse chão, os povos indígenas.

    Portanto, defender a causa indígena e assumir nossas mãos vermelhas é uma luta que diz respeito a todos nós brasileiros, independentemente de nossa origem étnica, classe social ou nível de escolaridade. É urgente ouvir as vozes dos povos indígenas e apoiar suas lutas pelo reconhecimento de seus direitos e pela construção de um Brasil cada vez mais justo e inclusivo.

    As mãos vermelhas, a marcha de cores e cocares também são armas, assumimos nossas tinturas e declaremos: o espírito indígena herdado em você irá despertar! Luta!

     _

    DORRICO, J. Eu sou Macuxi e outras histórias. Ibirité/MG: Caos e Letras, 2019.

    GARCIA, E. F.; OLIVEIRA, J. P. O nascimento do Brasil e outros ensaios:” pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades/O nascimento do Brasil e outros ensaios:” pacificação”, regime tutelar e formação de alteridades. Tempo-Revista do Departamento de Historia da UFF, 24(1), 180-185, 2018.

    JUNIOR, R. Barbosa. Pátria Indígena (Mãos Vermelhas). In: Boi Garantido: Amazônia do Povo Vermelho. Manaus, 2022

    NAKANOME. E. S. A representação do Indígena no Boi Bumbá de Parintins. Dissertação (Mestrado em Artes Visuais). Salvador: Universidade Federal da

    Bahia, 2017

    _

    É natural de Itacoatiara/AM. Professor EBTT de Sociologia na Universidade Federal do Acre. Atua na área de ensino/pesquisa e extensão no grupo GESCAM/UFAC, NEABI/UFAC e Diálogos UNSL/RO. Cientista Social, estuda religião de Matriz Africana (candomblé de Angola) e suas relações de dominação e estruturação. É colaborador da revista eletrônica latino-americana Armadeira Cultural, e do grupo SetorNorte. É autor de capítulos de livros e artigos publicados em periódicos e anais.

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