Por *Natália Lindoso* para o agazeta.noticiasdoacre.com
Na sessão da Câmara dos Vereadores de Rio Branco desta terça-feira, a vereadora Elzinha Mendonça (PP), falou a respeito da importância dos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) em Rio Branco, e sobre a elaboração de um Projeto de Lei para a implementação de uma unidade do CAPS voltado para crianças e adolescentes na capital, o projeto já havia sido apresentado pela vereadora na legislatura ada.
Os CAPS são órgãos de saúde que acolhem pessoas com transtornos mentais e atendem a população com equipes de assistência social e psicológica. Em Rio Branco uma das unidades é o CAPS III Samaúma, que realiza o atendimento de diferentes faixas etárias. De acordo com a vereadora, a unidade encontra dificuldades em seu funcionamento, como falta de leitos de internação e de equipes:
“Infelizmente, o CAPS tem atravessado momentos de problemas que acredito que sejam possíveis de serem resolvidos. Hoje o CAPS opera com a equipe incompleta, sem profissionais fundamentais, como assistente social e psiquiatra, comprometendo diretamente a qualidade do atendimento. Além disso, deveria funcionar 24 horas por dia, mas está atendendo apenas em um turno, o que limita drasticamente o o das pessoas”, disse.
A vereadora propôs a implementação do CAPS Infantojuvenil na capital, o CAPSi, unidade voltada exclusivamente para o acolhimento de crianças e adolescentes com transtornos mentais. A parlamentar reapresentou o projeto, que já havia proposto na legislatura ada, e pediu sensibilidade da prefeitura para a situação.
“Para que esse serviço seja eficiente, será necessário um espaço físico adequado e uma equipe multidisciplinar composta por médicos, psiquiatras, neurologistas, ou psiquiatra com formação em saúde mental”, destacou a vereadora sobre os serviços a serem oferecidos.
A vereadora pediu ainda o apoio dos demais colegas para a aprovação do projeto: “Quero contar com o apoio dos demais pares, para que a gente possa realmente aprovar esse projeto de lei. E se não for um projeto de lei, mas que a Prefeitura possa apresentar como anteprojeto, a gente vai ter um ganho, com certeza, para os nossos jovens e para as nossas crianças”, finalizou.
*Estagiária supervisionada por Gisele Almeida*
